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Temas

domingo, 24 de fevereiro de 2008

A ti... E mais ninguém

Se eu disser que te amo
você vai acreditar?
se eu mostrar que dou minha vida por ti
você duvidaria?
Se fizer besteiras tentando fazer tudo isso
você conseguiria me perdoar?
Se eu falasse coisas que eu sei que te magoariam
apenas em um momento de raiva
você conseguiria me entender?
Se eu sair de madrugada para ir a tua casa
apenas para te dar um abraço e ver seu rosto
você me receberia de braços abertos?
Se eu disser que não quero mais te ver
e te ligar no dia seguinte
você atenderia o telefone e falaria que sentiu minha falta?
Se eu sumir por não saber o que devo fazer
você me procuraria mesmo se a noite fosse escura?
Se eu disser que te amo
você diria que sente o mesmo por mim?
Ou tudo que falo não passam de besteiras sem sentido?
Mesmo assim te digo: Te amo!

Frank J. Sá Araujo

VII

Quando não se tem um lugar
para onde ir?
Quando não se tem um alguém
por quem esperar?
O tempo passa, passa sem motivo, monótono
A cada segundo estou mais perdido
Quando não se tem um lugar
onde ficar e por quanto tempo?
A espera me cansa
A procura me cansa
E o tempo continua a passar
Já desejei parar, já desejei esquecer
mas algo me move a algum lugar
Na inércia de mim mesmo
Sou levado pelas ações alheias
A lugares incertos
Quando não se tem um lugar só seu
qualquer lugar realmente serve?
Quando não se tem um alguém só seu
Quem pode te confortar?

Frank J. Sá Araujo

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Inacabado...

Já sinto teu gosto amargo deixar minha boca
E a ferida parece que vai cicatrizar
E deixar sua marca junto às outras em meu peito
Como um aviso do que já vivi

Já vejo as marcas de teus passos indo longe de mim
E ao menos dessa vez não vou seguir
Vou deixar a chuva cair e apagá-los de vez

Não te culpo por nada e nem deveria
Também não me culpo; não há culpados;
Apenas caminhos que agora não são os mesmos


Frank J. Sá Araujo