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domingo, 27 de janeiro de 2008

II

Eu odeio ter de ser o certo mesmo quando estou prestes a explodir
Eu odeio ter de dizer que as coisas estão bem
Mas não estão e eu sei disso muito bem, eu sei muito bem.
Queria poder soltar meu grito sem temer a nada
Que ilusão me toma o peito quando penso assim
Quem me ouviria ou mesmo tentaria entender meu grito demente?
Eu odeio ser eu mesmo e pensarem que não...
Eu odeio a mim mesmo por fazer tudo o que não quero
Já não gritei no silencio de minha alma?Por que ainda me aperta o peito esse ódio?
Qual razão ainda me move tão friamente para o nada?
O amor me queima o peito; tenho coisas boas...
Talvez a única coisa que o ódio por essa existência não vá consumir
Seja o amor... Tão rápido, tão puro, meu milagre!!!!

Frank J. Sá Araujo

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