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domingo, 27 de janeiro de 2008

V

Não grito por mim
e já nao ligo se a vida vai mal
não me arrependo do gosto
não me arrependo de amores
sei que vivi o que quis
e até o que não devia
Já não tenho vontade de gritar
está tudo parado, estático.
É até monotono, mas inebriante.
Que a roda gire, mas gire sem mim...
Que o mundo pare, pois quero descer.
Mas já não grito por mim
sei que não irão escutar
E tanto faz se meu mundo vai bem ou mal.
Hoje eu quero a paz do meu silêncio
hoje eu quero conversar sem dizer palavras
e saber que por um breve momento
eu me entendi...

Frank J. Sá Araujo

Um comentário:

Junior Bello disse...

Kra, esse seu poema é mto bakna! Identifiquei-me mtop c/ ele! Ele rebusk aql nossas mortes internas intensificadas por esse fluxo deprimente desse mundo. Uma misto de descrença c/ cansaço; alq desânimo q bate qdo deixamos nossos demônios internos aflorarem. Legal msm.