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domingo, 27 de janeiro de 2008

Sem título

como num sonho
você veio
transcendente, transparente
me dizendo o que fazer
como agir, como pensar
veio me jogando pedras
me arrancando grilhões
me despindo do obvio
me tornando outra pessoa
veio sem máscaras, sem pudor
veio me ensinar
falando ao meu ouvido
olhando na minha cara
e como um Deus
me deu outra vida
como um anjo
me deu as novas
boas e más notícias
foi direto, simples
estrondoso, explosivo
foi limpo
foi real, irreal!
Foi você mesmo
E veio lentamente em minha direção
Como se nada quisesse
Nada tivesse
Nada pudesse
Falando a minha língua.


Aline Monteiro

Um comentário:

Aline Monteiro disse...

Apesar de ter escrito esse poema para uma pessoa em especial,gostaria de dedicá-lo a alguns professores que marcaram a minha vida,desde o primeiro dia que entrei numa escola até hoje, pessoas que muitas vezes não têm seu valor devidamente reconhecido,então presto aqui minha pequena homenagem, obrigada!