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domingo, 27 de janeiro de 2008

VI

Sem toque e sem pele macia,
sem abraço e sem calor.
Mas eterno como o instante
de um piscar de olhos

Tão mudo quanto palavras sem sentido,
teus olhos já não são os mesmos
A distância ao meu lado
É um presente teu
E tenho em meu horizonte
Uma grande linha vazia

Vazia como a alma que me resta.
Dos planos que não pude ter
Da vida que ficou atrás
Da lembrança que me faz ficar mudo

E sigo sem rumo
sem toque de pele macia
sem abraço e sem calor
Mas eterno como o silêncio
dentro de mim.

Frank J. Sá Araujo

Um comentário:

Aline Monteiro disse...

Oi, bom os poemas são mais ou menos mas pra compensar até que o autor deles é bem bonitinho...hehe eu to brincando !!! É claro que eu to brincando.Bom agora vai:O blog está muito bonito porque,particularmente, não há nada mais interessante e mais verdadeiro que a poesia bem escrita e principalmente a poesia vivida...porque é preciso vive-la, antes de tudo, para depois concretizá-la em uma folha de papel ou em qualquer que seja o lugar.E os poemas desse moço transbordam isso, emoção,sentimento e personalidade.Abraços,Frank!